Você tem descontado suas emoções na comida durante o isolamento social? Então, este texto é para você.
Hoje quero falar com você que nesta quarentena tem exagerado na alimentação e está aumentando de peso.
Tenho ouvido muito durante os atendimentos que faço com foco em emagrecimento: “Estou com compulsão alimentar” ou “tenho compulsão alimentar”.
Primeiro é necessário diferenciar um episódio de compulsão alimentar de um transtorno de compulsão alimentar: o episódio de compulsão é algo pontual que geralmente está ligado a um fator emocional momentâneo. Muitas vezes a pessoa depois de identificar o que está afetando o seu emocional consegue solucionar. É possível trabalhar somente com apoio psicoterápico. Já o transtorno de compulsão alimentar é algo mais profundo e exige não só acompanhamento psicológico como psiquiátrico.
Neste momento de quarentena identifico que muitas pessoas estão apresentando episódios de compulsão alimentar, que estão relacionados a sentimentos que envolvem este período.
E para te ajudar a solucionar está questão deixo aqui alguns pontos a serem observados e colocados em prática:
Identifique se o que você está sentindo é fome fisiológica ou emocional, diante da fome emocional mude o foco tentando se ocupar de outra atividade.
Faça um diário alimentar, o diário vai te ajudar a reconhecer a suas emoções e a ter controle sobre o que você ingere.
Procure ter um boa noite de sono, o sono regula os hormônios relacionados ao apetite.
Concentre-se em um propósito como você quer estar quando a quarentena acabar? Organize sua rotina para isso.
Livre-se de desculpas como: minha família só come o que engorda, o responsável pelo seu controle alimentar e você não terceirize isso.
E depois dessas dicas se ainda estiver muito difícil, busque a ajuda de um psicólogo, pois a compulsão alimentar é só a “ponta do iceberg” existe muitas outras questões a serem trabalhadas.
E a propósito, eu tenho um grupo de emagrecimento online, deixo aqui o meu convite para que você venha comigo nessa jornada.
Quer saber mais? siga a minha página no insta @marinagemagrecimento
Marina Guimarães
Psicóloga cooperada